sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Meio Ambiente e Lauro de Freitas

É  natural esperar que o crescimento vertiginoso, implique em pressões cada vez maiores no meio natural que vivemos. A proximidade com a capital do Estado, e ainda tendo a melhor localização para atender aos imigrantes que vão trabalhar nas fábricas como a Ford e outras do mesmo porte,  gera uma demanda por moradias implicando diretamente em impactos gerados pelo setor da construção civil, esta grande geradora de emprego e renda.

Contribui ainda para geração de impactos ambientais a grande diversidade de segmentos empresariais, como mineração, postos de gasolina, fábricas de gelo e indústrias diversas.
Este fato  é positivo pois mostra que a economia local não esta engessada em um só segmento, o que nos permite olhar para o futuro com confiança.
Lauro de Freitas tem um enorme passivo com seu corpo hídrico, principalmente com seus 3 principais rios: O SAPATO, IPITANGA E JOANES.
O RIO SAPATO - É um rio doméstico com 5,5 Km de extensão,  nasce na divisa com Salvador e tem uma curiosidade; sua nascente joga para a Lagoa da Praia do Flamengo e também para dentro do município, atravessando Ipitanga, Vilas do Atlântico e finalmente desaguando no Rio Joanes. Seu passivo ambiental  está diretamente ligado a descargas orgânicas ofertadas pela casas ao longo do Rio.
O RIO IPITANGA- Nasce em São Francisco do Conde, passando por várias cidades , inclusive Salvador o que faz que este rio chegue totalmente comprometido ao nosso município, onde ainda sofre uma grande oferta de poluentes dos mais diversos, incluindo hidrocarbonetos e outros agentes patogênicos . Como se não bastasse este rio deságua como uma enorme serpente negra no Rio Joanes.
O RIO JOANES- Este maravilhoso presente da natureza tem sido agredido pela contribuição negativa dos rios que foram citados anteriormente, e também pela ocupação à décadas das margens  do seu leito, tendo também sido agredido pelos condomínios que o margeiam.


Tratar portanto,  o MEIO AMBIENTE DE LAURO DE FREITAS, exige ações integradas, racionais,e técnicas e não medidas eleitoreiras que só servem para mascarar a necessidade de se profissionalizar o trato ambiental.

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